Educação Financeira: inclusão como tema transversal nas escolas é discutido na Câmara

por adm publicado 08/12/2021 12h25, última modificação 08/12/2021 12h25
A formação de professores em educação financeira, para atingir os alunos, está alinhada a diretrizes globais e recomendações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O Governo Federal lançou, através do Ministério da Educação, em parceria com a Comissão de Valores Mobiliários, o Programa Educação Financeira nas Escolas. Um dos objetivos do projeto é oferecer aos professores cursos gratuitos de formação nesta área, para que o tema esteja presente nas salas de aula.

A expectativa inicial é de capacitar, em três anos, 500 mil educadores, que poderão levar o tema a mais de 25 milhões de estudantes brasileiros. A formação de professores em educação financeira, para atingir os alunos, está alinhada a diretrizes globais e recomendações da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Por sugestão do gabinete da vereadora Camila de Oliveira (Republicanos) foi realizada, na Casa Legislativa para saber como está o funcionamento do programa em Montenegro. “Na nossa época não se tinha essa cultura de economizar, de cuidar das finanças. Por isso solicitei esta reunião, para saber o que o munícipio vem fazendo no sentido de incentivar os estudantes a ter noções de educação financeira.”, destacou a vereadora.

No município, de acordo com a secretaria municipal de Educação e Cultura, algumas escolas já aderiram ao programa. No entanto, o Banco Central ainda não repassou todas as diretrizes para a SMEC. Por enquanto apenas um curso online, para formação dos educadores, vem sendo feito.

Por isso a SMEC buscou a parceria com o Sicredi. Hoje 80% das atividades relacionadas à educação financeira nas escolas vêm sendo realizadas pela cooperativa de crédito. Na educação infantil, por exemplo, os pequenos estão sendo orientados sobre o sistema financeiro na emissão de notas fiscais e o retorno econômico que gera ao município quando se pede este comprovante em um estabelecimento comercial. Além disso, de acordo com a secretária Ciglia da Silveira, eles são incentivados a ter um cofrinho, onde juntam um determinado valor para comprar algo que desejam no fim do ano. “Na educação temos este tema trabalhado de forma muito forte. Envolve, além da questão das notinhas, de cuidado com o patrimônio também, sempre feito de forma lúdica com eles,” ressaltou a secretária.

Este trabalho também vem avançando também nas escolas de ensino fundamental, tanto nas séries iniciais quanto nas finais. A formação dos professores vai ser realizada para todos os alunos. Mas duas escolas foram selecionadas para ter maior assessoramento na questão da educação financeira para séries finais. “É importante que os professores tenham esta base didática para passar aos alunos e deixar um legado econômico a estes estudantes”, frisou Camila.