Vereadores votam contra reajuste dos seus próprios salários, do prefeito, vice-prefeito e secretários

por adm publicado 20/03/2020 10h55, última modificação 20/03/2020 10h55
Por uma obrigação legal a Câmara, independente da vontade dos vereadores, é obrigada a apresentar anualmente os projetos de lei de reajuste salarial com as perdas inflacionárias, para o prefeito, vice-prefeito e secretários.

As matérias com os projetos foram analisadas e votadas na sessão ordinária de quinta-feira, 19 de março, no plenário Edgar Oliveira. 

Os vereadores votaram contra todos os projetos que garantiriam um reajuste de 4,48% que foi o acumulado da inflação nos últimos doze meses. Nos pronunciamentos durante a  discussão dos projetos, o presidente da Câmara, Neri de Mello Pena – Cabelo, lembrou que se não fosse por uma obrigação legal, esses projetos jamais estariam em votação. “Não poderíamos votar a favor do reajuste dos vereadores, prefeito e vice, em meio a esta crise que estamos atravessando”, pontuou Cabelo.

Projetos para os servidores e professores foi aprovado

                Os projetos de reajuste e de aumento para os professores e servidores do Município foram aprovados por unanimidade.  Para os professores, além do percentual de 4,48% de reajuste que é obrigatório por lei, chamado de reposição salarial anual, os vereadores aprovaram também o aumento enviado para a Câmara pelo prefeito Kadu Müller, de 8,36% para os professores, totalizando 12,84%, acompanhando o estabelecido no piso nacional. Já os demais servidores públicos terão um ganho real de 1,02%, somados aos 4,48%. O total, entre recuperação das perdas e reajuste dos servidores, é um percentual de 5,50%. Todos os projetos vieram acompanhados de análise técnica dos profissionais da Prefeitura, o que permitiu uma segurança para os vereadores votarem favoravelmente